De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 30% da população mundial sofre com tontura. Esta pode ter diversas causas, como doenças do labirinto, metabólicas (como aumento do açúcar e da gordura no sangue), cardiovasculares (como pressão alta), do cérebro e da coluna cervical (região do pescoço), além de erros alimentares.

Por isso, é necessário buscar o médico para diagnosticar a causa e realizar o tratamento adequado. “A história clínica e o exame físico realizado pelo médico são essenciais para o diagnóstico correto do motivo da tontura. Além disso, pode ser necessária a realização de alguns exames, como a vectoeletronistagmografia (que avalia o labirinto), exames de sangue ou exames de imagem”, explica a otorrinolaringologista Mariana Santos.

A especialista ressalta ainda que os idosos são os que mais sofrem com tontura. “Esse problema acomete principalmente idosos, mas também ocorre na infância. Em crianças, a tontura pode se manifestar com quedas frequentes ou com aversão a brinquedos com movimento”.

“Doenças do labirinto ou que afetam o labirinto tipicamente cursam com tontura rotatória(chamada de vertigem), que piora com o fechamento dos olhos e vem associada com náusea ou vômitos. A duração é variável- de segundos a horas – assim como a intensidade, de leve a incapacitante”, informa Mariana Santos.

Medicações e exercícios específicos são algumas das formas de tratamento das doenças do labirinto. “Durante o tratamento das doenças do labirinto ou que afetam o labirinto, pode ser necessário o uso de medicações ou de exercícios direcionados para “fortalecer” o labirinto (terapia chamada de reabilitação vestibular). Cuidados na dieta também são muito importantes: deve-se evitar alguns tipos de alimento, como café, chocolate, refrigerante e chás escuros”, finaliza a médica.

Fonte: Jornal O Dia